PALESTRA

GERENCIAMENTO E CONSERVAÇÃO DO SANGUE DO PACIENTE: OPÇÕES TERAPÊUTICAS AS TRANSFUSÕES.

Dia 30/09/2022 das 10:00 às 11:30

Local: MEGA AUDITÓRIO

A temática de como utilizar o sangue humano tem sido objeto de estudo desde dos primórdios na história da medicina, conforme o tempo passou a medicina mostrou muitas evidências acerca deste assunto. O objetivo é relatar as últimas atualizações de estudos e pesquisas com respeito a medicina transfusional, mas especificamente o gerenciamento e conservação do sangue do próprio paciente e seus benefícios para a comunidade e população (acadêmica e geral). O protocolo chamado “Patient blood management” – (PBM) tem sido exemplo de um programa que tem dado muito certo em várias instituições de saúde, esse protocolo lista várias técnicas, fármacos e condutas que a equipe multiprofissional pode adotar a fim de que o sangue seja melhor otimizado. O paciente deve ser visto como um indivíduo com suas particularidades além da doença, onde o profissional deve ver o paciente com base no princípio de integralidade composta na Lei Orgânica do SUS, onde se existe toda uma diversidade cultural e religiosa. Segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira a transfusão de sangue está listada nos cinco procedimentos mais realizados no mundo, sendo que cerca de 30 a 40% delas são desnecessárias. Sobretudo existe uma subnotificação das reações transfusionais, segundo dados do sistema de hemovigilância da Anvisa 80% das reações são atreladas a outros fatores e não as reações transfusionais evidenciando que os profissionais precisam de melhor conhecimento e treinamento na área. Dentro dos protocolos existem as condutas que são tomadas no pré-operatório, intra e pós-operatório. No pré-operatório são utilizados fármacos hematínicos como ferro, ácido fólico e vitamina B12, esses atuam em concordância com o uso da Epo (Eritropoetina) é um hormônio sintético que nosso organismo produz através das células renais peritubulares, esse medicamento tem o papel de aumentar a quantidade de glóbulos vermelhos (GVs) de acordo com o plano terapêutico do paciente.